O termo diverticulose colônica é utilizado para definir a presença de divertículos no intestino grosso em pessoas que não apresentam sintomas. Nos casos que acontecem sintomas, e o principal é a dor abdominal, o termo utilizado é doença diverticular dos cólons. Já a diverticulite é a inflamação de um ou mais divertículos. É a complicação mais frequente e acontece entre 10 e 25% das pessoas que tem doença diverticular.
Quais são os fatores de risco para o aparecimento dos divertículos (diverticulose) e o desenvolvimento da doença diverticular e suas complicações.
A formação dos divertículos no intestino grosso está intimamente ligada ao envelhecimento, tanto que mais da metade das pessoas com mais de 65 anos apresentam diverticulose. No entanto, a grande maioria, entre 75 e 80%, nunca vão apresentar sintomas. Parar o tempo nós não conseguimos, mas o que podemos fazer para minimizar a chance de desenvolver diverticulose e suas complicações?
Os fatores de risco principais estão associados ao nosso estilo de vida e alimentação. Os estudos mostram que uma dieta pobre em fibras e rica em carne vermelha aumenta a chance de diverticulose e doença diverticular. O sobrepeso e a obesidade estão relacionados não só à diverticulose, mas também às formas recorrentes e complicadas de doença diverticular. Os outros fatores de risco são o sedentarismo, o abuso de álcool e o tabagismo.
O que fazer na prática?
Para quem ainda não tem diverticulose é importante aumentar a ingestão de fibras (o ideal é 25 a 30 gramas por dia) – existem calculadoras na internet ou a/o nutricionista pode calcular para você. O consumo de carne vermelha deve ser limitado à 500 gramas por semana – substituir a carne vermelha por carne branca, principalmente peixes, 3 vezes na semana. Quem está acima do peso deve procurar ajuda para emagrecer. Principalmente a obesidade central que é aquela que aumenta a cintura abdominal e ocorre às custas de acúmulo de gordura visceral (nos órgãos abdominais) aumenta muito o risco de diverticulite. Manter bons hábitos de vida evitando o abuso de álcool, o tabagismo e praticando atividade física regularmente também ajudam a diminuir o risco de desenvolver diverticulose e doença diverticular.
Se você já tem diverticulose é mais importante ainda aderir às mudanças citadas acima para evitar o aumento dos divertículos, ajudar a controlar os sintomas e evitar as complicações.
Se você tem diverticulose ou doença diverticular o proctologista é o médico mais indicado para te orientar. Agende uma consulta.